1.12.09

Dois

'' Quereste a luz sem merecê-la,
Sem dar-se para obtê-la
Seu manto despeja tristeza, 
Seus lábios agora já não me pertencem.
Preso em minha carne o ardente desejo de tê-la.
Me enlouqueço, me enfureço,
Enfraqueço só de vê-la.
Preciso dela como preciso do ar,
Preciso senti-lá e desse saciar
E ver em seus olhos o mesmo desejo
Que em mim queima, arde, pulsa e exala.
Presico levá-la comigo e de amor matá-la,
Preciso de um fim para me libertar, 
E saber o quanto é importante o seu amor,
dizer palavras que ficaram por falar
e não dizer nada, apenas te amar. ''

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